INFORMAÇÕES.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/01/video-mostra-larvas-e-corpo-exposto-ao-sol-em-iml-de-nova-iguacu-rj.html
Imagens foram divulgadas pela GloboNews nesta sexta-feira (23).
Imagens divulgadas pela GloboNews
nesta sexta-feira (23) mostram o total abandono em Institutos
Médico-Legais (IMLs) espalhados pela cidade do Rio. Em Nova Iguaçu, na
Baixada Fluminense, um corpo ficou exposto ao sol, ao lado de sacolas de
lixo, enquanto esperava transporte para um cemitério. No mesmo local,
imagens mostraram larvas em uma maca onde armazenam os cadáveres. Na
segunda-feira (19), o corpo de um rapaz foi trocado no IML de Nova Iguaçu.
Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, dois prédios do IML foram interditados por conta do mau estado. Segundo especialistas, uma das principais causas para a impunidade nesses casos é a deficiência na perícia criminal.
Levi Miranda, vice-presidente da Associação de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, classificou a cena como absurda. “É uma cena dantesca. Temos coisas que são piores do que pocilgas. E, veja bem, você deixar um cadáver daquela maneira exposto, parte dele ao sol porque faltava telha, completamente exposto à visão de qualquer pessoa que passe, isso é um desrespeito à pessoa que morreu e especialmente à família”, avalia.
Na recepção do IML de Nova Iguaçu, pessoas que tentavam liberar corpos de parentes para o enterro reclamavam da demora no atendimento e da falta de conforto. O bebedouro e os banheiros estavam sem água e apesar dos dois aparelhos de ar-condicionado, fazia muito calor.
Em outras unidades do IML, na Região Metropolitana do Rio, a situação também é precária.
Em Itaboraí, o prédio está interditado há oito meses por falta de condições técnicas e sanitárias. Os mortos estão sendo levados para o São Gonçalo, a mais de 20 quilômetros de distância.
Alguns peritos afirmam que o estado de abandono também atinge o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, no Centro do Rio, responsável por perícias nos locais de crime e em armas e drogas apreendidas. No local, dezenas de armas, como fuzis e metralhadoras, estavam jogadas no chão. Um relatório, de agosto de 2013, também mostra pilhas de drogas apreendidas espalhadas em estantes, sacos plásticos e caixas de papelão.
Respostas
Em nota, a Polícia Civil informou que tenta viabilizar licitações e parcerias para a manutenção do IML de Nova Iguaçu. Segundo a polícia, o IML de Itaboraí, que foi interditado pela vigilância sanitária no ano passado, aguarda apenas a liberação do órgão para ser reaberto. O IML de Duque de Caxias, que foi fechado na semana passada, já teve os reparos realizados e será reaberto nesta sexta-feira, de acordo com a nota.
Em relação às dezenas de armas amontoadas e sem qualquer vigilância no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, a Polícia Civil disse que depois de serem periciadas, as armas são encaminhadas à Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos. Lá, elas ficam armazenadas como provas de crimes até que a justiça autorize a destruição delas.
INFORMAÇÕES
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/01/video-mostra-larvas-e-corpo-exposto-ao-sol-em-iml-de-nova-iguacu-rj.html
Vídeo mostra larvas e corpo exposto ao sol em IML de Nova Iguaçu, RJ
Imagens foram divulgadas pela GloboNews nesta sexta-feira (23).
Na segunda-feira (19), o corpo de um rapaz foi trocado no mesmo local.

Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, dois prédios do IML foram interditados por conta do mau estado. Segundo especialistas, uma das principais causas para a impunidade nesses casos é a deficiência na perícia criminal.
Levi Miranda, vice-presidente da Associação de Peritos do Estado do Rio de Janeiro, classificou a cena como absurda. “É uma cena dantesca. Temos coisas que são piores do que pocilgas. E, veja bem, você deixar um cadáver daquela maneira exposto, parte dele ao sol porque faltava telha, completamente exposto à visão de qualquer pessoa que passe, isso é um desrespeito à pessoa que morreu e especialmente à família”, avalia.
Na recepção do IML de Nova Iguaçu, pessoas que tentavam liberar corpos de parentes para o enterro reclamavam da demora no atendimento e da falta de conforto. O bebedouro e os banheiros estavam sem água e apesar dos dois aparelhos de ar-condicionado, fazia muito calor.
Em outras unidades do IML, na Região Metropolitana do Rio, a situação também é precária.
Em Itaboraí, o prédio está interditado há oito meses por falta de condições técnicas e sanitárias. Os mortos estão sendo levados para o São Gonçalo, a mais de 20 quilômetros de distância.
Alguns peritos afirmam que o estado de abandono também atinge o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, no Centro do Rio, responsável por perícias nos locais de crime e em armas e drogas apreendidas. No local, dezenas de armas, como fuzis e metralhadoras, estavam jogadas no chão. Um relatório, de agosto de 2013, também mostra pilhas de drogas apreendidas espalhadas em estantes, sacos plásticos e caixas de papelão.
Respostas
Em nota, a Polícia Civil informou que tenta viabilizar licitações e parcerias para a manutenção do IML de Nova Iguaçu. Segundo a polícia, o IML de Itaboraí, que foi interditado pela vigilância sanitária no ano passado, aguarda apenas a liberação do órgão para ser reaberto. O IML de Duque de Caxias, que foi fechado na semana passada, já teve os reparos realizados e será reaberto nesta sexta-feira, de acordo com a nota.
Em relação às dezenas de armas amontoadas e sem qualquer vigilância no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, a Polícia Civil disse que depois de serem periciadas, as armas são encaminhadas à Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos. Lá, elas ficam armazenadas como provas de crimes até que a justiça autorize a destruição delas.
INFORMAÇÕES
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/01/video-mostra-larvas-e-corpo-exposto-ao-sol-em-iml-de-nova-iguacu-rj.html
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